Queria saber escrever
Saber escrever coisas belas
Que tocassem os corações de alguns,
Não de todos – eles são muitos – não gosto de multidões
Mas não escrever sobre qualquer coisa.
Gostaria de escrever sobre as simples,
Sobre o homem que anda pensativo na rua,
Sobre a gota da chuva no vidro da janela,
Sobre a criança que brinca na rua...
Sobre coisas comuns, banais e até, quem sabe, vis,
Que se não forem vis por natureza
foram vilipendiadas com o tempo.
Sobre o que é visto, tocado e sentido.
Não me agradaria escrever sobre o que na alma
humana se esconde como se fosse patologia,
Não quero escrever sobre segredos, desejos, angústias, anseios...
É como se inventasse tudo, cada palavra, cada gota.
Não teria credibilidade assim...
Queria saber escrever
Queria escrever
Queria Saber.
poxa, mi. eu sempre quis escrever sobre essas coisas simples. talvez, eu nunca consegui por causa dessa vida tumultuada que a gente leva e q não nos deixa se concentrar nas coisas mais significativas... q são as coisas simples.
ResponderExcluirMuito legal
ResponderExcluirE eu sai do São Rafael,bjs,xau!!!!1
Obrigada pela visita Andresa... bOa sorte na nova vida!! bjO
ResponderExcluirgraúna, qto ao seu poema axiomático: muitas boas coisas chegam e saem daqueles que desconhecem. a essência da naturalidade encharcou este texto (ñ tenho dúvida); por favor, preserve-a.
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