sábado, 8 de maio de 2010

cintilante

Quem disse que os amores não brotam quando se está distraído, nunca encontrou com eles. O texto que segue veio de mim, mas não é meu, me foi dado, como presente, em uma doce conversa com uma jovem senhora. Digo, então, que as palavras foram minhas, mas o poema é seu.



Choro com que faz meu coração se exaltar

Não importa se para bom ou para ruim

Meus amigos, minhas dores, minhas saudades...

De felicidade ou de tristeza, choro.

Meus sorrisos, por mais sinceros que pareçam,

Escondem lágrimas em si;

Por mais reais que pareçam são espectros

Que desviam dos meus olhos a atenção.

Uso-os para evitar o estranhamento

Que as lágrimas possam trazer.

Elas me lavam os olhos, o rosto a alma.

Fazendo-me humana, pessoa, gente...

Mulher!


de MIm para você :)

Um comentário:

  1. q coisa... vc se traduziu pelas palavras. eu sempre vi vc mulher, apesar das divertidas "garotagens" suas. às vezes, são em horas como estas (de encontro interior por meio das palavras) que analisamos o peso de fugir, se é necessário ou se é uma situação naturalizada (ou seja, feita confortável por nós mesmos, mas, no fundo, um vício q só nos faz mal, de algum modo (a curto ou a longo prazo)). as palavras servem para isso tb: mostrar-nos a nós mesmos e ao mundo o q há por trás das cascas e armaduras. eu estou vendo você, minha graúna: vê-te a vc mesma tb.

    obrigado pelo seu blog estar vivo; por nos encontrarmos, pelo menos, aqui.

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